A verdadeira história por traz do filme O Exorcismo de Emily Rose!!!
Como poucos sabem eu decidi citar esse fato no blog, Emily Rose é um filme de exorcismo lançado em 2005 que teve um bom sucesso, mas o que nem todos sabem é que foi inspirado em uma História real.
Anneliese Michel Nasceu em Leiblfing, uma cidade no interior da alemanha no dia 21 de setembro de 1952.
Vinda de uma família católica Anneliese teve uma infancia normal para os padrões da época mas aos 16 anos, ela teve uma forte convulsão e foi diagnosticada com epilepcia com isso ela começou ater fortes alucinações durante as orações, em 1973 ela teve uma depreção e começou a ouvir vozes que a diziam que ela estava condenada por isso iria apodrecer no inferno.
Depois de se internada em um hospital psiquiatrico sua saúde não melhorou, pelo contrário, continuaava a se deteriorare nessa altura sua depressão estava bem profunda.
Ela começou a ficar cada vez mais frustrada com a intervenção médica, que não melhorava a sua condição. Em longo termo, o tratamento médico não foi bem sucedido, seu estado, incluindo a sua depressão, agravaram-se com o tempo.
Católica desde a Infancia, Annelise começou a atribuir sua condição psiquiátrica a possessão demoníaca e criando uma certa aversão por objetos sagrados, tais como crucifixos, o que só reforçava a ideia de uma possessão demoníaca. Anneliese sofreu muito durante os rituais religosos e foi receitada com fortes remédios anti-psicóticos.
Em junho de 1970, Anneliese sofreu uma terceira convulsão no hospital psiquiátrico, neste momento foi prescrito pela primeira vez anticonvulsivantes. O nome desta droga não é conhecido e não trouxe alívio imediato aos sintomas de Anneliese. Ela continuou falando sobre o que ela chamou de "faces do diabo", vistas por ela durante vários momentos do dia. Anneliese ficou convencida de que a medicina convencional era de nenhuma ajuda. Acreditando cada vez mais que sua doença era um tipo de distúrbio espiritual, ela recorreu à Igreja para que a exorcisassem. Naquele mesmo mês, lhe foi prescrita uma outra droga, que é usado no tratamento de psicoses diversas, incluindo esquizofrenia e distúrbios de comportamento.
Em novembro de 1973, Anneliese iniciou o tratamento com Tegretol (carbamazepina), que é uma droga antiepiléptica. Anneliese tomou o medicamento com frequência, até pouco antes de sua morte.
Anneliese começou uma peregrinação para Sam Damiano, um local santo não reconhecido oficialmente.
Como Anneliese era incapaz de passar por um crucifixo e se recusava beber a água de uma nascente sagrada, seu acompanhante concluiu que ela estava sofrendo de possessão demoníaca.
Eles procuraram vários sacerdotes para exorcisa-la mas todos se recusavam e disse que precisariam da permição de um bispo. Eventualmente eles se depararam com o padre Ernest Alt que também acreditava que se tratava de uma possessão demoníaca.
Alt pediu ao bispo para permitir um exorcismo. Em setembro de 1975, o bispo Josef Stangl concedeu uma permissão ao Padre Renz para exorcizar Anneliese de acordo com o Rituale Romanum de 1614, mas ordenou total sigilo sobre o caso. Renz realizara a primeira sessão em 24 de setembro.
Uma vez convencidos de sua possessão, Anneliese, seus pais e os exorcistas pararam de procurar tratamento médico e colocoram seu destino nas mãos apenas dos ritos de exorcismo. Sessenta e sete sessões de exorcismo, uma ou duas por semanas, com duração de até quatro horas, foram realizadas durante cerca de 10 meses em 1975 e 1976. Em uma certa altura Anneliese só falava em sua morte e parou de comer, nessa época a pedido da própria Annelise, os medicos não eram mais consultados.
Em 1 de julho de 1976, Anneliese morreu durante o sono pesando menos de 40 kg. O relatório da autópsia indicou a causa da morte foi desnutrição e desidratação.
Como de praxe na época o Exorcismo fora gravado.
Segue abaixo o vídeo em que mostra o áudio original de seus exorcismo e que pode ser mostrado as vozes dos 6 demonios que a possuiam.
Logo após o falecimento de Anneliese, os padres Ernest Alt e Arnold Renz fizeram o comunicado do óbito às autoridades locais que, imediatamente, abriram inquérito e procederam às investigações preliminares.
Os promotores públicos responsabilizaram os dois padres e os pais de Anneliese de homicídio causado por negligência médica. O bispo Josef Stangl, embora tivesse dado a autorização para o exorcismo, não foi indiciado pela promotoria em virtude de sua idade avançada e seu estado de saúde debilitado, vindo a falecer em 1979. Josef Stangl foi quem consagrou bispo o padre Joseph Ratzinger, que no futuro se tornaria o Papa Bento XVI.
O julgamento do processo, que passou a ser denominado como o Caso Klingenberg (em alemão: Fall Klingenberg), iniciou-se em 30 de março de 1978 e despertou grande interesse da opinião pública alemã. Perante o tribunal, os médicos afirmaram que a jovem não estava possuída, muito embora o Dr. Richard Roth, ao qual foi solicitado auxílio médico pelo padre Ernest Alt, teria feito a afirmação à época que não havia medicação eficaz contra a ação de forças demoníacas (cfe. fonte original: "there is no injection against the devil").
Os médicos psiquiatras, que prestaram depoimento, afirmaram que os padres tinham incorrido inadvertidamente em "indução doutrinária" em razão dos ritos, o que havia reforçado o estado psicótico da jovem, e que, se ela tivesse sido encaminhada ao hospital e forçada a se alimentar, o seu falecimento não teria ocorrido.
A defesa judicial dos padres foi feita por advogados contratados pela Igreja. A defesa dos pais de Anneliese argumentou que o exorcismo tinha sido ato lícito e que a Constituição Alemã protege os seus cidadãos no exercício irrestrito de suas crenças religiosas.
A defesa também recorreu ao conteúdo das fitas gravadas durante as sessões de exorcismo, que foram apresentadas ao tribunal de justiça, onde, por diversas vezes, as vozes e os diálogos — muitas vezes perturbadores — dos supostos demônios eram perfeitamente audíveis. Em uma das fitas é possível discernir vozes masculinas de dois supostos demônios discutindo entre si qual deles teria de deixar primeiro o corpo de Anneliese. Ambos os padres demonstraram profunda convicção de que ela estava verdadeiramente possessa e que teria sido finalmente libertada pelo exorcismo, um pouco antes da sua morte.
Ao fim do processo, os pais de Anneliese e os dois padres foram considerados culpados de negligência médica e foi determinada uma sentença de seis meses com liberdade condicional sob fiança.
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