Pedro Alonso Lopez nasceu em Santa Isabel, Tolima, 8 de outubro de 1948 e é um assassino em série (serial killer) confesso da Colômbia. É acusado de ter matado e estuprado mais de 300 pessoas em três países.
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Pedro Alonso Lopez |
Lopez ficou conhecido como o "Monstro dos Andes" em 1980, quando ele levou a polícia aos túmulos de 53 das suas vítimas, no Equador. Eram todas meninas entre nove e doze anos de idade. Depois, em 1983, ele foi declarado culpado de assassinar 110 jovens no Equador e confessou ter efetuado mais de 240 assassinatos de moças dadas por desaparecidas nos vizinhos Peru e Colômbia.
Os crimes começaram a ganhar atenção internacional a partir de uma entrevista conduzida por Ron Laytner, um fotojornalista de longa carreira que conheceu Lopez em sua cela na prisão de Ambato, em 1980.
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Ron Laytner (Reporter) |
O começo de tudo
Pedro Alonso Lopez era filho de mãe prostituta, que o expulsou de casa aos oito anos de idade por ele ter acariciado sua irmã mais nova. Foi recolhido por um pedófilo e sodomizado à força. Aos 18 anos, foi espancado na prisão por uma gangue e se vingou matando quatro de seus algozes.
Ao ser solto, começou matando meninas. Em 1978, já havia assassinado mais de 100 meninas no Peru. Mudou-se para a Colômbia e Equador, onde matava em média de três vezes por semana. Ele gostava mais de matar meninas equatorianas, pois segundo ele, eram mais gentis e confiáveis, mais inocentes.2 A polícia atribuiu o grande número de desaparecimentos de meninas às atividades de escravização e prostituição na área.
Em 1980, uma enchente repentina revelou a primeira de suas vítimas. Quando foi preso, contou aos investigadores as assustadoras histórias de sua trilha de morte. No início, as autoridades estavam cépticas sobre o relatado, mas todas as dúvidas desapareceram quando ele mostrou o local onde estavam enterradas mais de 50 corpos. Acredita-se que 300 assassinatos ainda seja uma baixa estimativa para este serial killer.
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Corpo da primeira vítima é encontrado |
Após ter cumprido os 20 anos de pena máxima no Equador, foi libertado em 1998 e nunca mais foi visto.
A Prisão
Uma vez de volta na sede da polícia, Pedro recusou-se a cooperar com as autoridades e permaneceu em silêncio durante toda a sua linha de questionamento. Os investigadores logo perceberam que teriam de empregar uma estratégia diferente a fim de fazer que o suspeito falasse. Um dos policiais logo sugeriu vestir um padre local, Padre Cordoba Gudino, com o uniforme da prisão e colocá-lo em uma cela com Pedro. O plano consistia no padre Gudino ganhar a confiança do suspeito e levá-lo para discutir o seu crime.Não demorou muito para Pedro começar a falar, e no dia seguinte ele tinha revelado tais atos repulsivos de violência para o padre, que não aguentava mais ouvir e pediu para ser levado para fora da cela. Depois de uma breve entrevista com o Padre Gudino, os investigadores confrontaram Pedro com as suas provas recém-adquirida e ele finalmente confessou.
Pedro confessou aos investigadores que tinha assassinado pelo menos 110 meninas no Equador, 100 na Colômbia, e "muitos mais de 100" no Peru. "Eu gosto das meninas no Equador", disse-lhes. "Elas são mais suave e confiante, mais inocente. Elas não são tão desconfiadas com estranhos quanto as meninas colombianas."
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