terça-feira, 14 de outubro de 2014
O Grito das 13 Almas (Mistério Real)
Quinta-Feira , 30 de Junho de 2005
Você acredita em mortos que falam?
Existe um cemitério em São Paulo onde ouve-se gritos que vem de 13 túmulos. São pessoas que morreram carbonizadas no incêndio do prédio Joelma em São Paulo. As mortes ocorreram em 1974, numa das maiores tragédias da história da capital paulista. Os relatos são impressionantes. As 13 almas que gritam no cemitério e só silenciam depois que o zelador usa um regador para molhar os túmulos que pertencem a vítimas que morreram carbonizadas no poço do elevador do prédio. Na época, quando os bombeiros conseguiram finalmente controlar as chamas, restaram 345 feridos e 189 mortos. Muitas das vítimas morreram trancadas em salas, banheiros e outras dependências do edifício. No caso das 13 pessoas enterradas em São Paulo, foi o elevador que serviu como arapuca mortal, impossibilitando a fuga de qualquer um dos ocupantes. Controlado o incêndio, o elevador foi encontrado pelos bombeiros caído no poço. Dentro dele, os corpos carbonizados cuja identificação nunca foi possível. Todos foram enterrados sem que até hoje se saiba sequer o sexo deles. Muitos visitantes do cemitério acreditam no poder milagroso destas 13 vítimas e chegam a pedir graças às almas.
O zelador do cemitério lembra bem quando o fenômeno se manifestou pela primeira vez. Numa tarde, ele seguia sua rotina profissional e limpava alguns túmulos quando ouviu gritos abafados e agonizantes de socorro. Preocupado, começou a procurar o local exato de onde vinham as vozes. Andava de um lado para o outro e não conseguia precisar sequer a direção. Abordou alguns visitantes – alguns deles também ouviam o clamor aterrorizante – e chegou a interromper um enterro, mas não descobriu nada. Abismado, o zelador percebeu que poderia procurar o cemitério inteiro e não iria encontrar ninguém em apuros: os gritos vinham de dentro da terra, onde estão sepultados os corpos das 13 pessoas que tiveram um encontro terrível com a morte. Instintivamente, o zelador, que sabia como aquelas pessoas haviam morrido, teve a iniciativa de jogar água sobre os túmulos. Ele garante: imediatamente os gritos cessaram. “Morreram carbonizadas, não é? Então elas pediram muita água”, tenta explicar o funcionário, que trabalha há mais de 10 anos no cemitério e nunca tinha presenciado nenhum fenômeno parecido.
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